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Título: MATERIALIDADES DA MEMÓRIA: MONTANDO MEMORIAIS NO PÓS-GENOCÍDIO DE RUANDA
Autor: FERNANDA BARRETO ALVES
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO - PUC-RIO
Colaborador(es):  CAROLINA MOULIN AGUIAR - ORIENTADOR
Nº do Conteudo: 36507
Catalogação:  05/02/2019 Idioma(s):  INGLÊS - ESTADOS UNIDOS
Tipo:  TEXTO Subtipo:  TESE
Natureza:  PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota:  Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=36507@1
Referência [en]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=36507@2
Referência DOI:  https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.36507

Resumo:
Trabalhando na transversalidade entre memória e memorialização, esta tese propõe um engajamento com a materialidade a fim de explorar a memória como uma fusão de corpos (humanos e não-humanos se misturando), lugares (configurações espaço-temporais frágeis e provisórias) e práticas (ações sempre permeadas por performances e traduções), formando assemblagens mnemônicas (Freeman; Nienass; Daniell, 2016) em Ruanda no pós-genocídio. Como a memorialização em Ruanda está profundamente permeada por um tipo particular de matéria - restos humanos -, adotamos um foco corpóreo, olhando para os enredamentos entre pessoas e coisas, considerando seu embaçamento. Indo além das práticas de representação, exploramos os movimentos de fricção entre uma ampla gama de entidades que se agrupam (e desmontam) em memoriais, enfatizando seu caráter imprevisível e sublinhando suas configurações espaço-temporais provisórias. Com este movimento, esperamos energizar a paisagem com outras possibilidades além da concepção da matéria e do lugar como passivo ou estável e em direção a uma transformação mais fluida encenada no encontro entre essas entidades materiais-semióticas. Explorando encontros afetivos entre corpos e lugares, argumentamos que é apenas nesse processo que os lugares memoriais são encenados. Trabalhando sob a rubrica do novo-materialismo, sugerimos uma bricolagem de abordagens, dando conta do político em uma sensibilidade mais cooperativa-experimental (Thrift, 2008) em relação à materialidade generativa. Tal esforço nos permite lembrar e esquecer com e por meio de outros corpos, reconhecendo a importância das coisas/matéria e lugares nas práticas de memorialização em Ruanda, e convidando a participar do chamado para um envolvimento teórico e metodológico com a experiência vivida em Relações Internacionais. Mais especificamente, esta dissertação se engaja com o movimento e o fluxo dos lugares e da matéria por meio de memoriais como locais de fricção e da circularidade do corpo morto. Buscando compreender diferentes modos de agrupamentos de memória, oferecemos duas assemblagens para explorar essas diferenças: memoriais nacionais cuidadosamente projetados (Kigali, Murambi e Bisesero) e um lugar de memória espontâneo – o Rio Nyabarongo. A pesquisa destes espaços heterogêneos construídos como locais de memória é baseada em trabalho de campo realizado em Ruanda em 2011 e 2014.

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