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Título: O MOVIMENTO DE OCUPAÇÃO DAS ESCOLAS E AS NOVAS FORMAS DE FRUIÇÃO DA JUVENTUDE ESCOLARIZADA NAS CLASSES POPULARES DO BRASIL
Autor: MARIANA JUNQUEIRA CAMASMIE
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO - PUC-RIO
Colaborador(es):  MARCELO TADEU BAUMANN BURGOS - ORIENTADOR
Nº do Conteudo: 36217
Catalogação:  21/01/2019 Idioma(s):  PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo:  TEXTO Subtipo:  TESE
Natureza:  PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota:  Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=36217@1
Referência [en]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=36217@2
Referência DOI:  https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.36217

Resumo:
A dissertação discute o movimento de ocupação das escolas no Brasil durante os anos de 2015 e 2016 a partir da reflexão de que esse foi um tipo de mobilização em que os jovens das classes populares se apresentaram de forma inédita na cena pública, em um fenômeno que revela sinais contraditórios. De um lado, as ocupações constituem uma demonstração de apreço inédito dos jovens em relação à escola pública, percebida como decisiva para suas vidas; de outro, o fenômeno não deixa de explicitar uma nova forma de desigualdade entre os jovens de classes populares, em um processo que se sobrepõe à desigualdade já existente decorrente do dualismo entre a rede pública e a rede privada. Por mobilizar questões ligadas ao campo da educação e ao projeto de escolarização da juventude brasileira, a ocupação das escolas aparece como resultado de um processo de mudança social que, analisado pela chave da sociologia da educação, revela uma nova forma de ação coletiva e uma interlocução entre instituição, sujeitos e direitos. De modo a contextualizar como se chegou a esse processo de mudança social, considerou-se necessária a problematização da promessa de um projeto de escola republicana, que somente a partir de 1988 se materializa na afirmação da escola pública como central à construção da democracia no país; em seguida, apresenta-se uma revisão bibliográfica que busca salientar como a escola enquanto instituição produz desigualdades internas que redefinem as desigualdades externas à ela, atravessando com isso os projetos de futuro da juventude popular. Com base nessa revisão bibliográfica, que mobiliza um debate sobre as narrativas de jovens de classes populares e sobre a insuficiência de políticas públicas direcionadas à juventude, pode-se avançar em uma reflexão sobre o quanto ainda falta para que a universalização do acesso à escola se dê de fato, e sobre o quanto isso impacta de maneira negativa na trajetória de jovens no Brasil. Por fim, caracteriza-se o movimento de ocupação das escolas em seus diferentes aspectos, e de como ele interpela as bases de autoridade da instituição escolar tal como ela está posta no Brasil. Nesse contexto, as narrativas de jovens, apresentadas em tal revisão bibliográfica nos fornece melhor compreensão da visão que eles têm sobre a escola, sobre seus efeitos, ou mesmo sobre a falta dessa instituição em suas vidas. É nesse sentido que o debate sobre a ocupação das escolas importa para o estudo das Ciências Sociais, pois o fato de haver uma parcela da população juvenil engajada dentro das escolas, reivindicando direitos e mostrando a sua capacidade reflexiva acerca de questões que vão além dos muros da escola, como vimos em 2015/16, é sem dúvida um fenômeno de primeira grandeza para a sociologia da educação, para a sociologia da juventude e para os estudos sobre as novas formas de desigualdade social.

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