$$\newcommand{\bra}[1]{\left<#1\right|}\newcommand{\ket}[1]{\left|#1\right>}\newcommand{\bk}[2]{\left<#1\middle|#2\right>}\newcommand{\bke}[3]{\left<#1\middle|#2\middle|#3\right>}$$
X
INFORMAÇÕES SOBRE DIREITOS AUTORAIS


As obras disponibilizadas nesta Biblioteca Digital foram publicadas sob expressa autorização dos respectivos autores, em conformidade com a Lei 9610/98.

A consulta aos textos, permitida por seus respectivos autores, é livre, bem como a impressão de trechos ou de um exemplar completo exclusivamente para uso próprio. Não são permitidas a impressão e a reprodução de obras completas com qualquer outra finalidade que não o uso próprio de quem imprime.

A reprodução de pequenos trechos, na forma de citações em trabalhos de terceiros que não o próprio autor do texto consultado,é permitida, na medida justificada para a compreeensão da citação e mediante a informação, junto à citação, do nome do autor do texto original, bem como da fonte da pesquisa.

A violação de direitos autorais é passível de sanções civis e penais.
Coleção Digital

Avançada


Estatísticas | Formato DC |



Título: TEMA, SUJEITO E AGENTE: A VOZ PASSIVA PORTUGUESA EM PERSPECTIVA SISTÊMICO-FUNCIONAL
Autor: HELENA FERES HAWAD
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO - PUC-RIO
Colaborador(es):  MARIA DO CARMO LEITE DE OLIVEIRA - ORIENTADOR
Nº do Conteudo: 3560
Catalogação:  03/06/2003 Idioma(s):  PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo:  TEXTO Subtipo:  TESE
Natureza:  PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota:  Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=3560@1
Referência [en]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=3560@2
Referência DOI:  https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.3560

Resumo:
Este trabalho tem por objeto as estruturas gramaticais portuguesas tradicionalmente denominadas voz passiva analítica e voz passiva sintética (ou pronominal). No quadro da abordagem sistêmico-funcional, são analisadas as semelhanças e diferenças semânticas entre elas, tendo por base seu emprego em textos. O exame de ocorrências dessas estruturas em diferentes gêneros de textos jornalísticos - notícias, editoriais e artigos - revela diferenças de distribuição, com a quase inexistência de voz passiva sintética nas notícias. Partindo desse fato como uma evidência da não-equivalência funcional entre as duas estruturas, estuda-se o significado das ocorrências em contexto, visando a identificar a contribuição específica de cada tipo de estrutura para a realização dos significados do texto. O significado de cada estrutura é, assim, analisado em seus componentes textual, ideacional e interpessoal. No domíno textual, a voz passiva analítica, que se caracteriza pela conversão do participante paciente em Sujeito e, portanto, em Tema não-marcado, funciona primordialmente como um recurso para facilitar o posicionamento de informação dada antes de informação nova, na ordem dos constituintes oracionais. A voz passiva sintética, por sua vez, não apresenta essa propriedade de tematizar um participante, já que, na ordem não-marcada, é o Processo que ocupa a primeira posição oracional nessa estrutura. Na maioria das ocorrências de voz passiva sintética, o constituinte que seria o Sujeito da oração correspondente em voz passiva analítica representa informação nova. Sendo assim, as duas estruturas estudadas contribuem de modos diferentes para a organização do fluxo informacional do texto. No domínio ideacional, há, por um lado, uma diferença na distribuição dos tipos de processo entre as estruturas. A voz passiva sintética presta-se melhor à representação de processos mentais que a voz passiva analítica. Por outro lado, porém, é no âmbito ideacional que as duas estruturas apresentam um traço comum de significado, visto que ambas servem à representação de um processo sem a identificação do Agente. Finalmente, no domínio interpessoal, as estruturas se distinguem pelo fato de que a voz passiva sintética apresenta Sujeito indeterminado, ao contrário da voz passiva analítica. O Sujeito indeterminado, caracterizado pela indefinição máxima da categoria de pessoa, possibilita diferentes efeitos de sentido no que se refere ao envolvimento tanto do autor, quanto do leitor. Propõe-se, desse modo, uma caracterização da voz passiva analítica e da voz passiva sintética em termos de traços semânticos, na forma de um sistema de três parâmetros binários, correspondentes às três metafunções sistêmico-funcionais. Essa análise do significado em traços independentes permite compreender melhor a especificidade do potencial semântico de cada estrutura, bem como a funcionalidade de cada uma no discurso.

Descrição Arquivo
CAPA, AGRADECIMENTOS, RESUMO, ABSTRACT E SUMÁRIO  PDF
CAPÍTULO 1  PDF
CAPÍTULO 2  PDF
CAPÍTULO 3  PDF
CAPÍTULO 4  PDF
CAPÍTULO 5  PDF
CAPÍTULO 6  PDF
CAPÍTULO 7  PDF
CAPÍTULO 8  PDF
CAPÍTUTO 9  PDF
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS E ANEXOS  PDF
Logo maxwell Agora você pode usar seu login do SAU no Maxwell!!
Fechar Janela



* Esqueceu a senha:
Senha SAU, clique aqui
Senha Maxwell, clique aqui