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Título: TECLANDO COM OS MORTOS: UM ESTUDO SOBRE O USO DO ORKUT POR PESSOAS EM LUTO
Autor: MARIANA SANTIAGO DE MATOS SILVA
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO - PUC-RIO
Colaborador(es):  ANA MARIA NICOLACI DA COSTA - ORIENTADOR
Nº do Conteudo: 34467
Catalogação:  17/07/2018 Idioma(s):  PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo:  TEXTO Subtipo:  TESE
Natureza:  PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota:  Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=34467@1
Referência [en]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=34467@2
Referência DOI:  https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.34467

Resumo:
Duas décadas após a difusão da Internet por todo o mundo, é nítida a diferença entre a realidade que havia antes e a que existe hoje. Pode-se dizer, sem o risco de incorrer em exageros, que a Internet promoveu mudanças em quase todas as áreas da vida humana. Dentre os incontáveis recursos que a Internet oferece está a possibilidade de fazer e manter amizades online, assim como de brigar, estudar, comprar, paquerar, reclamar de uma empresa ou serviço, discutir, namorar e conversar. Tudo isso pode ser feito através de diferentes ferramentas e ambientes na Rede, tais como os emails, chats, sites em geral, blogs, e, mais recentemente, sites de relacionamento. De todos estes, os sites de relacionamento (como Orkut e Facebook) vêm se tornando cada vez mais populares ao longo da última década, especialmente entre os jovens. Entre os diversos sites de relacionamento disponíveis, o Orkut é o mais frequentado pelo público brasileiro, que o utiliza geralmente para interagir através de mensagens, compartilhar fotos e participar de comunidades. Há, no entanto, pessoas que têm utilizado o Orkut com um fim que surpreendentemente vem se tornando cada vez mais frequente. Tratase do uso do Orkut por pessoas enlutadas para enviar mensagens a outras que estão mortas, e cujo perfil foi mantido ativo. Visando compreender este novo comportamento, esta tese conta tanto com uma revisão bibliográfica como com uma pesquisa de campo. No levantamento bibliográfico, as concepções de morte, os comportamentos e rituais a ela associados são abordados do ponto de vista histórico e sociológico. Do ponto de vista psicológico, são apresentadas as diferentes fases do luto, os fatores que podem vir a influenciar a evolução deste processo e indicadores de que o luto foi elaborado. A pesquisa de campo conta com entrevistas com 15 pessoas que deixam mensagens em perfis de amigos ou familiares falecidos. A análise destas entrevistas revela que, em um momento inicial do luto, o perfil do falecido é percebido como uma parte daquele que se foi, favorecendo a sensação de proximidade com ele. Essa sensação faz com que os enlutados tenham a impressão de que podem se comunicar com o falecido, o que os leva a deixar mensagens em seu perfil. Fazer isso traz um alívio momentâneo para a dor experimentada pelos enlutados, que se sentem confortados. Por este motivo, eles apontam o Orkut como uma fonte de ajuda para o abrandamento da dor pela perda de alguém querido. Conforme o tempo passa, há maior conformidade com a morte, o que leva as visitas ao perfil e as mensagens a se tornarem rarefeitas. O perfil se torna, então, apenas um lugar de boas recordações, a que as pessoas eventualmente recorrem quando querem se lembrar do falecido.

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CAPA, AGRADECIMENTOS, RESUMO, ABSTRACT, SUMÁRIO E EPÍGRAFE  PDF
CAPÍTULO 1  PDF
CAPÍTULO 2  PDF
CAPÍTULO 3  PDF
CAPÍTULO 4  PDF
CAPÍTULO 5  PDF
CAPÍTULO 6  PDF
CAPÍTULO 7  PDF
CAPÍTULO 8  PDF
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