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Título: FAZ-SE TUDO POR AMOR, INCLUSIVE MORRE-SE: O IDEAL DE AMOR ROMÂNTICO E A EXPOSIÇÃO DE MULHERES AO HIV/AIDS
Autor: ALESSANDRO MELO BACCHINI
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO - PUC-RIO
Colaborador(es):  JUNIA DE VILHENA - ORIENTADOR
Nº do Conteudo: 33458
Catalogação:  02/04/2018 Idioma(s):  PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo:  TEXTO Subtipo:  TESE
Natureza:  PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota:  Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=33458@1
Referência [en]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=33458@2
Referência [fr]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=33458@3
Referência DOI:  https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.33458

Resumo:
Esta pesquisa constitui uma análise do ideal de amor romântico como um dos possíveis determinantes à denominada feminização do vírus do hiv-aids, tomando como ponto de partida a experiência em pesquisa com mulheres atendidas no Hospital Universitário João de Barros Barreto. De acordo com dados do Ministério da Saúde (Boletim UNAIDS 2013) a mortalidade entre mulheres infectadas já supera a de homens no Brasil, e em especial no campo da presente pesquisa – Estado do Pará. Nesta realidade, por meio da prática em pesquisa como psicólogo, inúmeros questionamentos foram delineados: O que essas mulheres escutadas nas enfermarias do hospital nos dizem acerca de sua exposição a essa enfermidade? Suas demandas poderiam nos dar indícios acerca da feminização da síndrome? Diante destas questões, tem-se como problema de pesquisa a possível relação entre o ideal de amor romântico imaginariamente tomado como completude e proteção e o fenômeno da crescente exposição de mulheres ao vírus do hiv-aids em Belém-PA. Para tanto, utilizou-se como método a pesquisa documental em relatos de caso estudados no Laboratório de Psicanálise e Psicopatologia Fundamental (LPPF/UFPA) entre os anos de 2009 a 2013, que resultaram em ampla produção científica. Com esta abordagem, possibilita-se uma análise tanto cultural quanto individual acerca das construções referidas ao amor romântico como ideal. Da revisão crítica das construções culturais acerca do amor, com enfoque no romance/mito de Tristão e Isolda, na metafísica amorosa d O Banquete de Platão e na pedagogia de Rousseau em Emílio, notou-se a existência de diversos elementos culturais que funcionam como aporte necessário à construção de uma mitológica individual presente no discurso das mulheres escutadas no referido espaço de pesquisa. Além disso, uma revisão crítica do amor romântico como ideal em psicanálise se mostrou necessária, pois nele se desenha a ilusão de uma satisfação narcísica pela via da completude, na qual o sujeito pode se colocar em uma postura vulnerável justamente por sentir que o amor o salvaguardaria de todos os males da existência. Por fim, verificamos, na releitura dos casos estudados, que este discurso se faz presente, pois em inúmeros casos, elas se acreditavam protegidas pelo amor, tanto no caso de um súbito apaixonamento, quanto em relações estáveis com seus parceiros sexuais. Como resultado desta pesquisa, e a partir do que consta nos relatos de caso clínico dessas mulheres, pode-se considerar que o ideal de amor romântico constitui um fator decisivo, que pode influenciar no crescente número de mulheres vivendo com aids.

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