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Título: FILHOS QUE VÃO, PAIS QUE FICAM: A WEB COMO RECURSO DE COMUNICAÇÃO DURANTE O LUTO
Autor: BETTY CARAKUSHANSKY WAINSTOCK
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO - PUC-RIO
Colaborador(es):  ANA MARIA NICOLACI DA COSTA - ORIENTADOR
Nº do Conteudo: 28965
Catalogação:  02/02/2017 Idioma(s):  PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo:  TEXTO Subtipo:  TESE
Natureza:  PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota:  Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=28965@1
Referência [en]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=28965@2
Referência DOI:  https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.28965

Resumo:
Uma parcela significativa das transformações na sociedade que ocorreram nos últimos anos pode ser atribuída à difusão da Internet. Com o surgimento dos chats, emails, sites, blogs e redes sociais, as pessoas encontraram novas formas de se comunicar, sem limitações geográficas, interagindo com rapidez e facilidade com aqueles com quem possuem interesses em comum. Embora as redes sociais tenham sido inicialmente idealizadas com o intuito de gerar a aproximação entre amigos e propiciar a criação de novas amizades, um novo e interessante fenômeno começou a surgir: o luto virtual. Esta tese tem como foco estudar especificamente este tipo de manifestação nas comunidades do Orkut, criadas por pais enlutados que sentiram a necessidade de compartilhar a sua dor com outros que passaram por experiências semelhantes. Para realizar uma análise consistente e aprofundada sobre a utilização do luto virtual, foi imprescindível recorrer a uma ampla bibliografia sobre o papel do filho dentro de uma família e investigar a visão de diversos especialistas no processo psicológico de elaboração do luto, especialmente no que concerne às fases que um indivíduo atravessa ao perder um ente querido. Também foi necessário levantar informações através de uma pesquisa de campo que contemplou uma amostra de vinte pais enlutados que participam de comunidades no Orkut voltadas para este segmento. Embora a dor de perder um filho possa parecer insuportável e eterna para quem a vivencia, este trabalho revela o importante papel que as comunidades virtuais desempenham junto a este público. A pesquisa indicou que os pais enlutados acreditam que mitigar a dor, e não sucumbir, parece ser um objetivo inalcançável. Se a dor de perder um filho parece se assemelhar a uma sensação de cair em um abismo, as comunidades virtuais para pais enlutados funcionam como cordas de resgate. De acordo com os entrevistados, entre os benefícios de participar destes grupos destacam-se a possibilidade de dividir o peso deste sentimento com os demais membros, aprender como aqueles que deram a volta por cima, ter a oportunidade de ler, escrever ou receber depoimentos similares; ter a chance de desabafar sem ser interrompido ou recriminado e receber palavras de carinho, incentivo e apoio sem que estas frases sejam insensíveis, ofensivas ou invasivas, justamente porque foram expressas por alguém que viveu o mesmo drama. Esta percepção é compartilhada por pais de diversas faixas etárias e classes sociais, em distintas fases de elaboração do luto e com filhos falecidos em diferentes idades. Nesse sentido, ter a sensação de proximidade com outros pais enlutados de qualquer lugar, a qualquer hora, faz com que a solidão seja minimizada porque passa a ser compartilhada com aqueles que sofreram o mesmo impacto.

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