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Título: A VIDA DE SARA E O CUMPRIMENTO DA PROMESSA- ALIANÇA: EXEGESE NARRATIVA DE GN23,1-20
Autor: ELIZANGELA CHAVES DIAS
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO - PUC-RIO
Colaborador(es):  LEONARDO AGOSTINI FERNANDES - ORIENTADOR
Nº do Conteudo: 27718
Catalogação:  20/10/2016 Idioma(s):  PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo:  TEXTO Subtipo:  TESE
Natureza:  PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota:  Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=27718@1
Referência [en]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=27718@2
Referência DOI:  https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.27718

Resumo:
O tema proposto para exegese narrativa de Gn 23,1-20 é A vida de Sara e o cumprimento da Promessa-Aliança. O interesse por esse tema deriva da participação da matriarca Sara no cumprimento da promessa-aliança de filho, bênção e terrra feita por Deus a Abrão (cf. Gn 11,26-25,11). No ato da escrita há uma intenção que conduz cada escolha. Desse modo, a eleição do gênero literário de relato de morte e sepultamento para unir conteúdos distintos como morte e aquisição de propriedade parece não ser fruto do acaso. Quanto a Gn 23,1-20, particularmente chama a atenção o fato de o referido morto ser identidficado com Sara e a terra negociada ser identificada como Macpela, em Cariat Arbe ou Mambré, que é Hebron, na terra de Canaã. A leitura sistemática do último episódio narrador sobre a vida de Sara permite constatar que a aquisição do campo com a gruta de Macpela, a árvore e tudo o que está ao seu redor foi possível para Abrãao graças a Sara, o que corrobora a hipótese desta tese: ao lado de Abrãao, Sara é elemento essencial para o cumprimento da promessa-aliança, pois, no conjunto das promessas em Abrãao é o receptor e o destinatário, Sara está essencialmente implicada em seu cumprimento. De lado, a compra do campo de Macpela pode ser interpretada como cumprimento da promessa-aliança do dom da terra no ciclo de Abrãao e Sara e como prefiguação do cumprimento da promessa-aliança do dom de toda a terra. Do outro lado, o sepultamento de Sara, na terra de Canãa, também sugere uma prolepse da posse da terra, uma vez que sua gruta sepulcral tornou-se marca física de demarcação territorial no Hebron. Esse desfecho revela que Abrão é o primeiro ancestral imigrante do antigo Israel a possuir propeiedade de terra em Canaã; Sara é a primeira memória ancestral a ser sepultada na terra da promessa; e a aquisição de Macpela concede o status de propriedade ancestral e nalienavél (cf. 1Rs 21,3). Nessa prespectiva, Sara a geradora da semente/sêmen da promessa-aliança (cf. Gn 17,16.19), dá sentido teológico à gruta de Macpela, a qual mais tarde receberá Abrãao e sua descendência (cf. Gn 17,8). Sara (cf. Gn 23,1-20), Abrãao (cf. Gn 25,9), Isaac (cf. Gn 35,29), Rebeca e Lia (cf. Gn 49,31) e Jacó (cf. Gn 50,13), todos os patriarcas e matriarcas desenraizados, são plantados em Macpela, tornando-se os seus guardiões para sempre. Se o útero estéril de Sara é a porta de entrada de Israel na história, seu túmulo é, igualmente, a porta de entrada de Israel na posse da terra de Canãa. Ela é a primeira ancestral de Israel a ser introduzida no ventre da terra prometida, abrindo, assim, espaço para que os demais patriarcas e matriarcas da promessa com ela se reúnam.

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