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Título: DESIGN RELACIONAL: UMA POSSIBILIDADE PARA A CONEXÃO, VIABILIZAÇÃO E VALORIZAÇÃO DE PRODUTOS ALIMENTÍCIOS ARTESANAIS NO BRASIL
Autor: LAURA DE SOUZA COTA CARVALHO SILVA PINTO
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO - PUC-RIO
Colaborador(es):  ALFREDO JEFFERSON DE OLIVEIRA - ORIENTADOR
ROBERTO DOS SANTOS BARTHOLO JÚNIOR - COORIENTADOR

Nº do Conteudo: 27463
Catalogação:  23/09/2016 Idioma(s):  PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo:  TEXTO Subtipo:  TESE
Natureza:  PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota:  Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=27463@1
Referência [en]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=27463@2
Referência DOI:  https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.27463

Resumo:
Para que possamos verdadeiramente avançar em termos de sustentabilidade se faz necessário uma mudança mais profunda de paradigma e comportamento. Sob essa reflexão, este trabalho busca contribuir para a discussão sobre novas formas de valorização e comercialização de produtos alimentícios tradicionais oriundos de pequenos produtores no Brasil. Isso porque, o modelo industrial, pautado na produção de mais do mesmo por unidade de tempo, tomou conta de quase todas as esferas produtivas da sociedade, e mesmo a agricultura passou a ser realizada sob essa ótica. No entanto, as produções artesanais não deixaram de existir, contudo, os produtores passaram a enfrentar desafios para produção, distribuição e comercialização de seus produtos. Nesse cenário, infelizmente, muitos produtores rurais têm acesso restrito ao mercado, e quando o fazem, na maioria das vezes, é de maneira informal, instável e desvalorizada. A incerteza desse processo de comercialização inviabiliza a perpetuação da atividade e, consequentemente, a permanência da família no campo. Este trabalho tem como foco o processo de comercialização da agricultura familiar brasileira, pautada na produção em baixa escala. O estudo foi desenvolvido com o objetivo de compreender como o design contribui para minimizar a fragilidade de comercialização desses produtos alimentícios artesanais, melhorando o escoamento da produção de pequenos produtores rurais, valorizado seus produtos e contribuindo para a sustentabilidade da família no campo a partir de sua atividade econômica principal. Metodologicamente, o trabalho foi realizado a partir de estudo e reflexão teórica, que subsidiaram uma experimentação empírica no caso do empório De-Lá. Os resultados confirmam que é possível romper com a lógica de desvalorização de produtos artesanais brasileiros, utilizando o design para projetar condições que contribuam para o desenvolvimento de modos relacionais humanos mais dialogais e menos discursivos, de maneira a valorizar territórios produtivos (seus produtos, pessoas e tradições) através da aproximação interpessoal. Através da experimentação empírica constatou-se que redes mais fortes e justas entre produtores e consumidores podem ser desenvolvidas, quando há mais informações disponíveis e os canais de comunicação estão abertos. Além disso, averiguou-se que novos modelos de negócio, pautados na prevalência de relações pessoais às comerciais, são possíveis. Isso em escala artesanal, já que na industrial as relações já estão cristalizadas. Conclui-se com a compreensão de que o design pode ser utilizado não apenas em demandas industriais, nas quais já está consolidado, mas também para criar espaços e sistemas que contribuam para maior aproximação interpessoal e o diálogo, aumentando as chances para que o modo relacional Eu-Tu, ou seja relações mais próximas e afetivas, possa acontecer.

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