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A violação de direitos autorais é passível de sanções civis e penais.
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Coleção Digital
Título: MUSEU DA MARÉ: ENTRE EDUCAÇÃO, MEMÓRIAS E IDENTIDADES Autor: HELENA MARIA MARQUES ARAUJO
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO - PUC-RIO
Colaborador(es):
VERA MARIA FERRAO CANDAU - ORIENTADOR
Nº do Conteudo: 21758
Catalogação: 15/07/2013 Idioma(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
Natureza: PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota: Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=21758@1
Referência [en]: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=21758@2
Referência DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.21758
Resumo:
Título: MUSEU DA MARÉ: ENTRE EDUCAÇÃO, MEMÓRIAS E IDENTIDADES Autor: HELENA MARIA MARQUES ARAUJO
Nº do Conteudo: 21758
Catalogação: 15/07/2013 Idioma(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
Natureza: PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota: Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=21758@1
Referência [en]: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=21758@2
Referência DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.21758
Resumo:
A pesquisa entrelaça memória, espaços educativos não formais e identidade.
O objetivo central é analisar a dimensão educativa do Museu da Maré no Rio de
Janeiro e suas possibilidades de contribuição para o fortalecimento identitário de
grupos populares através da valorização e ressignificação da história e da
construção das memórias locais. Abordo o conceito, os pressupostos teóricos e
desafios dos museus comunitários como espaços educativos não formais,
enfocando como estudo de caso o Museu da Maré.
Os museus comunitários e ecomuseus emergem no Rio de Janeiro com o
Ecomuseu de Santa Cruz em 1983, porém ganham visibilidade com o Museu da
Maré a partir de 2006, por ser este o primeiro museu de favela no Brasil criado
pela própria comunidade.
O quadro teórico baseou-se para o conceito de memória, principalmente em
Paul Ricoeur, Jacques Le Goff e Beatriz Sarlo. Para o de identidade utilizamos
Stuart Hall, Manuel Castells, Vera Maria Candau e Tomaz Tadeu da Silva. Para
espaços educativos não formais privilegiei Maria Glória Gohn, Jaume Trilla e Elie
Ganem. Por fim, para os conceitos da Nova Museologia, museu comunitário e
ecomuseu me apoiei basicamente em Mário Chagas e Hugue de Varine.
De inspiração etnográfica, meu caminho metodológico baseou-se na história
oral. Na pesquisa de campo utilizou-se três tipos de aproximações ao objeto de
estudo: observação de diferentes atividades desenvolvidas no Museu e de diversos
ambientes da comunidade em geral, entrevistas semiestruturadas feitas aos
pescadores da Maré e aos diretores e funcionários do Museu da Maré e análise dos
Livros institucionais do Museu, a saber: o Livro de Assinaturas e o Livro de
Depoimentos dos visitantes.
Como uma das principais conclusões de minha pesquisa sobre a dimensão
educativa do Museu da Maré posso afirmar que me deparei de fato com um
Museu que tem significado para a região da Maré e dialoga com a cidade, o país e
outros lugares, embora não represente totalmente todas as suas comunidades. No
entanto, ele se fez comunitário, na medida em que foi criado e tem a participação
cotidiana do movimento social e da comunidade local de seu entorno.
Além disso, o fato do Museu da Maré apresentar uma linguagem
museográfica que suscita referências da história local e permite que seus visitantes
reflitam sobre as mesmas, se emocionem e construam memórias locais
possibilitando através das mesmas um fortalecimento identitário, torna
especialmente evidente e significativa sua dimensão educativa.
Por fim, o Museu da Maré gera visões de nós e dos outros estabelecendo
um jogo sutil e constante entre identidades e alteridades em suas memórias
construídas e histórias narradas.