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Título: HÁBITO, MEMÓRIA E ACONTECIMENTO: O PROBLEMA DO TEMPO EM DELEUZE
Autor: ANGELICA DE BRITTO PEREIRA PIZARRO
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO - PUC-RIO
Colaborador(es):  DEBORAH DANOWSKI - ORIENTADOR
Nº do Conteudo: 21426
Catalogação:  02/04/2013 Idioma(s):  PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo:  TEXTO Subtipo:  TESE
Natureza:  PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota:  Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=21426@1
Referência [en]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=21426@2
Referência DOI:  https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.21426

Resumo:
O objetivo desta pesquisa é investigar se a introdução do tempo no pensamento é o que permite Gilles Deleuze afirmar que o pensamento produz o novo. Tal empreendimento envolve a constituição do tempo a partir de sínteses passivas que Deleuze, em Diferença e repetição, agencia com as noções de hábito em Hume, de memória pura em Bergson e com o pensamento do eterno retorno em Nietzsche. A primeira síntese do tempo, Habitus ou presente vivo, se refere a contemplações contraentes, constituindo a fundação do tempo. Mnemósina ou passado puro é a segunda síntese que se instaura como fundamento que permite a passagem dos presentes. Mas as repetições do Hábito e da Memória somente chegam ao seu acabamento em uma terceira síntese, única capaz de afetar o absolutamente novo, expressa pela intrigante concepção deleuziana do eterno retorno como repetição do futuro. Tendo a interpretação de Klossowski como aporte, Deleuze entende que há no eterno retorno um aspecto seletivo que deixa apenas a Diferença voltar. Tal é, conforme Deleuze lê (seguindo Hölderlin), o que sucede na tragédia de Sófocles: por ocasião da morte do herói, o presente como agente e o passado como condição desaparecem e o futuro se abre como forma pura e vazia no qual o eterno retorno produz somente o novo e o singular. Em outras palavras, Deleuze afirma que o que está em jogo no pensamento são as diferenças intensivas ou, como ele designa em Lógica do sentido, inspirado no antigo estoicismo, acontecimentos e não as essências ou as coisas. Estes se efetuam nas coisas, bem como se exprimem nas proposições. Porém tal efetuação não ocorre por semelhança, isto é, o Acontecimento puro ou Ideia jamais se reduz às coisas ou às proposições. Portanto, é impessoal, neutro, nem geral e nem particular, mas produtivo e genético. Um devir: sempre já passado e eternamente ainda por vir.

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