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Título: REALMENTE AS AUTORIDADES VEIO A ME TRANSFORMAR NISSO: NARRATIVAS DE ADESÃO AO TRÁFICO E A CONSTRUÇÃO DISCURSIVA DO DESVIO
Autor: LIANA DE ANDRADE BIAR
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO - PUC-RIO
Colaborador(es):  LILIANA CABRAL BASTOS - ORIENTADOR
Nº do Conteudo: 20691
Catalogação:  08/11/2012 Idioma(s):  PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo:  TEXTO Subtipo:  TESE
Natureza:  PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota:  Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=20691@1
Referência [en]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=20691@2
Referência DOI:  https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.20691

Resumo:
A presente tese se propõe a identificar um tipo específico de discurso sobre a violência: as histórias de adesão ao tráfico, sua emergência no contexto de pesquisa e os processos de construção identitária dele decorrentes. Os dados aqui apresentados advêm de trabalho de campo realizado em uma das principais instituições prisionais do país ao longo do ano de 2009. Nessa ocasião, puderam ser realizadas entrevistas com internos membros de facções criminosas cariocas que frequentavam o espaço escolar da instituição, posteriormente analisadas qualitativamente e em perspectiva micro à luz tanto dos estudos sobre narrativas orais, informados pela sociolinguística interacional, quanto dos estudos sobre identidade, especialmente os que consideram o discurso narrativo um lugar privilegiado de construção e análise das identidades sociais. Consoante grande parte das teorias pós-estruturalistas que desessencializam o conceito de identidade, apostando na dimensão simbólica de sua emergência, especialmente os conceitos de desvio e estigma são produtivos neste trabalho, e perpassam as três lâminas de análise propostas nesta abordagem. Na primeira delas, de natureza interacional, lança-se foco sobre o encontro misto entre os pesquisadores e seus entrevistados, e são privilegiadas as estratégias de manipulação e invisibilização dos signos estigmatizantes que ameaçam o equilíbrio interacional e a apresentação positiva do self. Categorias analíticas como o trabalho de face foram usadas para interpretar sequências interacionais marcadas pela neutralização discursiva da experiência desviante. A segunda lâmina de análise descreve a estrutura das narrativas de adesão ao tráfico e se debruça sobre seus sistemas de coerência, isto é, sobre o modo como as relações de sequencialidade e causalidade construídas nessas histórias relacionam-se a outros discursos culturalmente consagrados. Nesse sentido, em tais narrativas, os internos negociam o extraordinário do desvio ancorados em sistemas que explicam a criminalidade a partir de fatores externos à agência individual. Finalmente, a terceira e lâmina de análise procura situar o discurso prisional no embate discursivo e ideológico que lhe dá substância, salientando a maneira como as vozes carcerárias estão se posicionando e combatendo discursivamente a tese, presente no senso-comum, segundo a qual habita os criminosos um instinto perverso.

Descrição Arquivo
CAPA, AGRADECIMENTOS, RESUMO, ABSTRACT, SUMÁRIO E LISTA DE FIGURAS  PDF
CAPÍTULO 1  PDF
CAPÍTULO 2  PDF
CAPÍTULO 3  PDF
CAPÍTULO 4  PDF
CAPÍTULO 5  PDF
CAPÍTULO 6  PDF
CAPÍTULO 7  PDF
CAPÍTULO 8  PDF
CAPÍTULO 9  PDF
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS E ANEXOS  PDF
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