Analisa-se a resistência térmica da parede de trocadores de calor tipo tubo-placa. Quatro modelos do trocador, imersos em um fluido são considerados; uma placa com tubos paralelos e igualmente espaçados sobre uma das superfícies; dois cilindros ocos, um com tubos uniformemente distribuídos sobre a superfície interna e segundo a direção circunferencial e finalmente uma esfera oca com distribuição paralela e uniforme de tubos sobre a superfície interna. Em todos os casos, a analise baseia-se na existência de fluxo uniforme de calor entre tubo e placa, extendendo-se porém, para a placa plana, a condição de fluxo conectivo. Os resultados mostraram um aumento considerável na resistência térmica da placa quando as razões(largura do tubo/ distancia entre tubos) e/ou (espessura da placa/ distancia entre tubos) diminuem ocasionando um estrangulamento das linhas de fluxo do calor através da placa. Essa resistência mostrouse-se também ser uma função crescente da resistência térmica do fluido externo e da condutividade térmica da placa, e crescer também com o aumento da resistência, obteve-se para os modelos cilíndricos, desvios de até 10 por cento, ao passo que valores até 3 (três) vezes maiores que aqueles foram obtidos para o modelo esférico. Um exemplo típico de uma aplicação sub-ocêanica é feito com o modelo cilíndrico de tubos axiais, usando-se titânio com material da parede do vaso.