Princípio de Conservação da Carga

Se atritarmos uma barra de vidro com seda, a barra ficará positivamente carregada e a seda ficará igualmente carregada negativamente. Isso nos mostra que o ato de friccionar não cria carga, apenas as transfere de um corpo para outro. Esta hipótese da conservação da carga foi formulada pela primeira vez por Benjamin Franklin.

Um bom exemplo da conservação da carga é o decaimento radioativo. Iremos analisar o caso do isótopo do urânio, 238U:

U238 He4 + Th234

O urânio-238 (número atômico = 92) se desintegra espontaneamente pela emissão de partículas alfa 4He (número atômico = 2) se transformando em 234Th (número atômico = 90). Portanto, a quantidade de carga presente antes do decaimento, 92e, é igual ao total da carga presente depois do decaimento, 90e+2e. A carga se conserva!

Quando aplicarmos o Princípio de Conservação das Cargas, devemos somar algebricamente as cargas levando em conta os seus sinais.